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5 AÇÕES DO BARSI QUE VÃO TE DEIXAR RICO EM 2025: A OPORTUNIDADE DO ANO?

Este artigo aborda o perigo de copiar a carteira de investidores famosos como Luiz Barsi. O texto desmistifica a ideia de que uma simples lista de ações pode gerar riqueza, enfatizando a importância de um processo de análise, diversificação e um sistema quantitativo. Ele explica como a disciplina, a paciência e a compreensão dos fundamentos…

A promessa de “ficar rico” com uma lista de ações de um investidor lendário como Luiz Barsi é tentadora. Afinal, estamos falando do maior investidor pessoa física da bolsa brasileira, um homem que construiu sua fortuna ao longo de décadas com disciplina e foco em dividendos. É natural pensar: “Se eu apenas comprar as mesmas ações que ele, vou ter o mesmo resultado”. Mas essa é uma das maiores armadilhas do mercado. O verdadeiro segredo de Barsi não está na lista de empresas que ele possui hoje, mas na filosofia e no processo por trás de cada decisão algo que não pode ser copiado de forma superficial. Neste artigo, vamos desmistificar o “mito da cópia cega” e mostrar por que a estratégia de longo prazo, baseada em fundamentos, disciplina e diversificação, é a única forma real de construir riqueza duradoura.

O Mito da Cópia Cega

Copiar uma carteira famosa parece um atalho, mas pode ser o caminho mais rápido para perder dinheiro. Muitos investidores iniciantes já se frustraram ao seguir cegamente recomendações da mídia ou de investidores renomados. Basta lembrar do caso da IRB Brasil, que em 2019 era queridinha do mercado e estava presente em muitas carteiras famosas — mas que, após escândalos contábeis, viu suas ações derreterem mais de 90%. O mesmo ocorreu com empresas como Oi e, mais recentemente, Americanas, que mesmo estando em carteiras respeitadas, afundaram investidores desavisados.

O erro não está na empresa em si, mas na falta de contexto. Um investidor experiente como Barsi sabe qual peso cada ativo tem dentro de sua carteira, conhece os riscos e, mais importante, sabe esperar ou realocar quando necessário. Já quem copia sem entender o processo acaba exposto de forma desequilibrada. Boas empresas podem ser maus investimentos, se compradas pelo motivo errado, no preço errado e na hora errada.

A Filosofia de Barsi: Quantidade e Perenidade

O sucesso de Luiz Barsi não veio de “adivinhar” ações da moda, mas de um método claro: acumular quantidade de ações de empresas perenes que pagam dividendos. Para ele, cada ação é como um “tijolo” na construção de uma renda passiva vitalícia. Ao reinvestir dividendos e aumentar continuamente a participação em empresas sólidas, o patrimônio cresce de forma exponencial.

Exemplos de empresas que historicamente seguem essa lógica:

  • Taesa (TAEE11): conhecida por estabilidade no setor elétrico, distribui dividendos robustos com regularidade.
  • BB Seguridade (BBSE3): atua em um setor resiliente e tem histórico de dividend yield acima de 7% em vários anos.
  • Telefônica Brasil (VIVT3): mesmo em um setor desafiador, mantém pagamentos consistentes de dividendos.

Essas empresas não entram na carteira porque “alguém falou”, mas porque cumprem critérios objetivos: fluxo de caixa sólido, setores previsíveis e histórico de pagamento consistente de dividendos.

A Força de uma Estratégia Quantitativa

Aqui está a chave que diferencia o amador do profissional: sistemas quantitativos. Estratégias como a “Máquina de Dividendos” aplicam critérios claros e matemáticos para filtrar empresas. É assim que se elimina o “ruído” do mercado e evita armadilhas. Empresas que apresentam alto endividamento, governança duvidosa ou lucros inconsistentes (como Oi ou IRB antes dos colapsos) ficam de fora.

Um sistema quantitativo analisa métricas como:

  • Endividamento: empresas alavancadas demais podem quebrar em crises.
  • Payout ratio: dividendos sustentáveis, e não pagamentos pontuais que mascaram fragilidade.
  • ROE e ROIC: indicadores de eficiência no uso do capital.
  • Histórico de dividendos: consistência ao longo de vários ciclos econômicos.

Essa abordagem tira a emoção da jogada. Em vez de depender do “feeling” ou da moda do mercado, você se apoia em dados e aumenta sua chance de selecionar empresas capazes de resistir ao tempo.

A Importância da Diversificação Genuína

Outro ponto essencial: diversificação não é ter 20 ações na carteira, todas do mesmo país e da mesma classe de ativos. Isso é apenas “concentração disfarçada”. Um investidor realmente diversificado combina classes diferentes de ativos. A base de uma carteira sólida pode incluir:

  • Ações de dividendos: geram renda passiva crescente.
  • Fundos imobiliários (FIIs): oferecem previsibilidade e distribuições mensais.
  • Ativos dolarizados: protegem contra crises internas e desvalorização do real.
  • Renda fixa: garante estabilidade e liquidez.

Esse tipo de construção cria um verdadeiro “castelo financeiro”: mesmo que uma parte da economia desmorone, as outras mantêm a estrutura de pé. É por isso que investidores como Barsi podem atravessar décadas de crises sem comprometer seu patrimônio.

As Ações Mais Citadas por Luiz Barsi

Embora seja um erro copiar cegamente a carteira de qualquer investidor, é fato que Luiz Barsi já mencionou publicamente algumas empresas que fazem parte de sua estratégia de acumulação de dividendos. Essas ações seguem a lógica da renda recorrente e previsível, característica essencial para o investidor de longo prazo.

Entre as mais citadas, estão:

  • Taesa (TAEE11) – Uma das maiores transmissoras de energia do país, com contratos de longo prazo e fluxo de caixa previsível, famosa pela regularidade no pagamento de dividendos.
  • Banco do Brasil (BBAS3) – Banco sólido, estatal, mas com histórico consistente de lucros e distribuição de dividendos generosos.
  • Copel (CPLE6) – Companhia elétrica paranaense que combina geração, transmissão e distribuição de energia, e tem se destacado pela consistência nos resultados.
  • Eternit (ETER3) – Empresa do setor de materiais de construção que passou por reestruturação e voltou a entregar resultados positivos, atraindo o olhar do investidor focado em ciclos de recuperação.
  • Telefônica Brasil (VIVT3) – Forte player no setor de telecomunicações, um serviço essencial, com margens sólidas e pagamentos frequentes de dividendos.
  • BB Seguridade (BBSE3) – Empresa de seguros e previdência ligada ao Banco do Brasil, reconhecida por margens elevadas e alto índice de distribuição de lucros.

Essas empresas representam apenas exemplos do estilo de investimento de Barsi — ações resilientes, de setores essenciais e com forte histórico de dividendos. Mas lembre-se: elas fazem sentido dentro da estratégia de longo prazo dele, com visão vitalícia e um patrimônio bilionário já consolidado.

Para você, investidor, o segredo não está na lista em si, mas em entender os fundamentos e aplicar um sistema que respeite o seu perfil e seus objetivos.

O Segredo Não Está na Lista

Luiz Barsi não ficou rico por ter cinco ou dez ações “mágicas” em sua carteira. Ele ficou rico porque construiu um processo disciplinado, baseado em fundamentos, paciência e visão de longo prazo. O mito da cópia cega falha porque ignora a essência do investimento: não é sobre qual ação comprar, mas sobre como construir um sistema que funcione em qualquer cenário.

Se você realmente quer seguir os passos de grandes investidores, não busque atalhos. Aprenda a analisar fundamentos, aplique critérios quantitativos, diversifique de forma inteligente e, acima de tudo, tenha paciência. É isso que transforma dividendos em liberdade financeira.